Em conversa com os jornalistas no final de da sessão solene comemorativa do 13 de Janeiro, Dia da Liberdade e Democracia em Cabo Verde, o chefe do Governo defendeu, por isso, que a democracia tem de estar cada vez mais forte para responder a essas investidas que existem um bocado pelo mundo fora, mas também em Cabo Verde.
“Temos que cuidar, aprimorar, proteger relativamente a alguns riscos e ameaças que têm a ver com populismo, excesso de demagogia no exercício de actividade política, com discursos radicais, cantos de sereias e que prometem muitas coisas e facilidades, principalmente em situações de dificuldades e de crise como as que estamos a viver e depois não tem conteúdo em termos de solução em termos de respostas”, alertou o PM segundo a Inforpress.
O chefe do Governo sustentou que a democracia e a liberdade devem dar instrumentos para que os cidadãos possam usar e distinguir quando são chamados e depois fazerem as suas escolhas.
“Com isso a democracia torna-se muito robusta e muito mais forte”, sustentou.
Cabo Verde celebra hoje, 13 de Janeiro 30 anos sobre a data em que os cabo-verdianos, pela primeira vez exerceram um direito político fundamental, que é a escolha dos seus governantes, através do voto.
30 anos depois, Cabo Verde é referenciado como modelo de democracia em África.
Conforme a mesma fonte, a sessão solene comemorativa dos 30 anos contou com a presença de diversas individualidades, entre os quais o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, que presidiu a sessão, os deputados, membros do Governo, corpo diplomático, entre outras entidades e individualidades.
Durante o evento, para além do Presidente da República, discursaram o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, a líder do grupo parlamentar do MpD (no poder), Joana Rosa, o líder do grupo parlamentar do PAICV, Rui Semedo, e a deputada da UCID, Dora Pires.
Todos realçaram os ganhos e os desafios da democracia em Cabo Verde, defendendo a sua permanente construção e aprimoramento, refere a Inforpress.