"É muito importante manter firmeza diante disso. Penso que no plano europeu devíamos, entre outros, fazer os debates em relação com a ideia há tempos suscitada de instalar um Instituto Europeu para a Formação de imãs", os sacerdotes do islamismo. O objetivo: "garantir que a mensagem da tolerância, da abertura, possa ser veiculada no plano europeu", declarou o presidente europeu em conferência de imprensa em Bruxelas.
Macron: "A Europa está ameaçada e temos de nos defender"
A França, que nos últimos cinco anos foi vítima do extremismo religioso islâmico, volotu em poucas semanas deste outono europeu, na quadra próxima à festa de Todos-os-Santos, a ser alvo de novos atentados.
A decapitação, no dia 16 passado, do professor Samuel Paty (Terrorismo em França: Tchetcheno de 18 anos mata e decapita professor "por mostrar caricaturas de Maomé", 16.out.020.
Na penúltima sexta-feira, mais três pessoas perderam a vida num ato terrorista, perpetrado com arma branca, quando estavam a orar na basílica de Nossa-Senhora de Nice (França: 3 morrem em ataque djihadista a basílica de Nice por "migrante" vindo da Tunísia), 30.out.020.
Nessa mesma noite, 30 de outubro, um grupo de imigrantes turcos saem à rua na cidade de Dijon aos gritos de "Allahu akbar/Deus é grande!".
Três dias após a França, o Estado Islâmico estreia-se na Áustria com um "soldado do califado" de 20 anos que armado de metralhadora mata quatro pessoas. É a primeira vez que a djihad se faz presente em Viena, um dos mais importantes centros do judaísmo europeu.
A declaração do presidente francês foi proferida na embaixada austríaca em Paris na terça-feira, 3. Emmanuel Macron foi apresentar condolências e "oferecer toda a solidariedade francesa à Áustria", no dia seguinte ao atentado de Viena.
Fontes: Le Monde/Le Figaro/DW. Foto (AFP): Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.