Em declarações à imprensa, a presidente da UniSénior, Crispina Gomes, explicou que a homenagem se deve ao facto de Corsino Tolentino, durante sua vida, ter “dado visibilidade” ao continente africano, com reflexões e ensinamentos, daí o acto ter acontecido no dia da África, 25 de Maio.
“Pensando em tudo que ele fez, a Universidade Sénior decidiu que era um dever fazer esta homenagem, na sede da Fundação Amílcar Cabral, onde foi administrador”, disse, observando que Corsino Tolentino foi um “grande estudioso, diplomata e governante”.
Em nome da família, Hércules Cruz disse que a homenagem tem um “valor simbólico enorme” já que o percurso de vida de Corsino Tolentino conta com conhecimentos que podem contribuir para o desenvolvimento das gerações futuras e do País.
“A homenagem à figura que ele foi tem essa dimensão, e, o facto de ter sido a 25 de Maio, tem também um valor especial já que Corsino Tolentino contribuiu de várias formas para o conhecimento da África”, afirmou.
André Corsino Tolentino era natural de Santo Antão, doutor pela Universidade de Lisboa, mestre pela Universidade de Minnesota, embaixador jubilado, professor universitário, sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa e com várias obras publicadas.
Desempenhou as funções de ministro da Educação, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e embaixador de Cabo Verde em vários países, nomeadamente em Portugal.
Foi consultor do Banco Mundial e promotor da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) e do Instituto da África Ocidental (IAO).
A Semana com Inforpress
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