Há onze anos que a Justiça dos Estados Unidos iniciou o processo ao fundador do Wikileaks que o privou de liberdade e desde 2019 está encarcerado em Londres, numa prisão de alta segurança, a aguardar extradição para os Estados Unidos.
O processo de extradição e julgamento — contra Assange nos EUA onde arrisca 175 anos de prisão — continua a correr na era Biden como na de Trump e na de Obama.
Os Estados querem julgar o fundador do Wikileaks. Os apoiantes de Assange — mesmo se as ações de rua diminuiram nestes anos da Covid-19 — continuam firmes na luta para que o processo de extradição e julgamento seja anulado.
Ao aceitar defender Assange em 2011, a "nascida Sara González Devant mudou o nome para Stella Morris", por razões de segurança. A sua defesa de Assange não é estranha à tradição de berço: nasceu em 1982 na África do Sul "de pai sueco e mãe espanhola ativistas anti-apartheid".
Stella Morris revelou o ano passado que ela e Assange se conheceram profissionalmente antes de 2012, ano em que ele encontrou asilo político dentro da embaixada do Equador em Londres.
Em 2015 a advogada e o seu cliente iniciaram uma relação amorosa. Têm dois filhos nascidos em 2017 e 2019 e casaram em março de 2022 na prisão de Belmarsh.
Fontes: ABC.au/AFP / Euronews /AP/BBC/CNN/... Relacionado: Defesa de Assange processa CIA por espionagem, 22.fev.023; Reino Unido: Milhares encenam ’Noite de Carnaval’ pela libertação de Julian Assange, 20.fev.023.